<i>CACIA</i> prolonga para Março
Em Aveiro, os trabalhadores da CACIA (Renault) decidiram continuar durante esta semana a greve que iniciaram a 18 de Fevereiro, estando já formalizado o prolongamento da luta durante o mês de Março - adiantou Manuel Chaves, do Sindicato dos Metalúrgicos. Em declarações ao Avante!, informou que os trabalhadores voltarão a analisar a situação, e a eventual resposta da administração ao caderno reivindicativo, na próxima segunda-feira. Nestes dias, vários operários se disponibilizaram a alargar o período de paralisação, mas a decisão tomada foi manter a recusa de trabalho suplementar e paralisar meia hora, a meio de cada turno, bem como suspender os efeitos da «bolsa de horas». Durante os períodos de greve, os trabalhadores concentram-se à entrada da empresa.
Os trabalhadores da fábrica de componentes automóveis de Cacia, integrada no Grupo Renault e cuja produção equipa quase todos os modelos da marca, reclamam aumentos de quatro por cento, para compensar as perdas de poder de compra resultantes da não actualização salarial, no ano passado.
A Comissão Sindical dos Metalúrgicos na empresa, em nota à imprensa, no início da luta, considerou «absolutamente inaceitável que a administração, constatando que, mesmo não sendo ainda resultados finais, obteve lucros significativos no ano de 2009 - ano que foi considerado de “crise” e, por isso, os trabalhadores foram penalizados - venha agora, novamente, alegar com as previsões futuras para continuar a explorar os trabalhadores». A estrutura representativa saudou «a unidade e disponibilidade demonstrada para a luta» e exortou os trabalhadores «a manterem-se firmes na defesa dos seus justos objectivos».
Os trabalhadores da fábrica de componentes automóveis de Cacia, integrada no Grupo Renault e cuja produção equipa quase todos os modelos da marca, reclamam aumentos de quatro por cento, para compensar as perdas de poder de compra resultantes da não actualização salarial, no ano passado.
A Comissão Sindical dos Metalúrgicos na empresa, em nota à imprensa, no início da luta, considerou «absolutamente inaceitável que a administração, constatando que, mesmo não sendo ainda resultados finais, obteve lucros significativos no ano de 2009 - ano que foi considerado de “crise” e, por isso, os trabalhadores foram penalizados - venha agora, novamente, alegar com as previsões futuras para continuar a explorar os trabalhadores». A estrutura representativa saudou «a unidade e disponibilidade demonstrada para a luta» e exortou os trabalhadores «a manterem-se firmes na defesa dos seus justos objectivos».